
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Cloroplastos - Fotossíntese e sua importância econômica, por: Natália, Wandressa, Maisa e Franciele.

sábado, 26 de setembro de 2009
Peroxissomos e REL por Otavio Menegotto ; Thaisa Giachini e Sabrina Alcará


O REL se localiza no item 8.
Organelas citoplasmáticas: a célula eucariótica é dividida em diversos compartimentos funcionais envolvidos por membrana, com exceção dos ribossomos e dos centríolos. Cada compartimento é uma organela que possui funções específicas para a manutenção da atividade celular.
Peroxissomo: é um organito ou organela esférica, envolvida por uma membrana vesicular, presente no citoplasma, sobretudo em células animais. É a organela responsável pelo armazenamento das enzimas diretamente relacionadas com o metabolismo do peróxido de hidrogênio, substância altamente tóxica para a célula. No metabolismo celular encontra-se o peróxido de hidrogênio (H2O2) (a água oxigenada, substância potencialmente tóxica ao organismo por ser uma fonte de radicais livres). Nela está presente uma típica enzima chamada catalase que reparte o peróxido de Hidrogênio em água, H2O e oxigênio, O2 molecular.
Esta organela tem uma grande importância visto que tem a capacidade de degradar compostos tóxicos para a célula transformando-os em compostos menos tóxicos. Os produtos que vão ser degradados são marcados pela pex5 que os leva até ao peroxissomo onde atuam sobre ele as catalases e as oxidases que são enzimas que catalisam a sua transformação em peróxido de hidrogênio.
Funções
De uma forma geral, os peroxissomas participam na oxidação de substratos em presença de oxigênio molecular e, em seguida, realizam a decomposição do peróxido de hidrogênio, proveniente daquelas oxidações. Esta competência bioquímica dos peroxissomas é utilizada por diferentes tipos celulares com diversos objetivos. Nas células vegetais, os peroxissomas participam na fotorespiração e, entre outras funções, promovem a conversão de lipídios em glucídios, quando da germinação de sementes de oleaginosas (neste caso, designam-se por glioxissomas). Esta operação inclui a beta-oxidação dos ácidos gordos, que se realiza igualmente no fígado, no rim e em outros órgãos de mamíferos. Nos animais, os peroxissomas intervêm ainda em numerosos outros segmentos catabólicos (catabolismo das purinas, oxidação do etanol, etc.) e anabólicos (síntese de ácidos biliares, síntese de colesterol).
Retículo endoplasmático agranular ou liso: pelo fato de não apresentar ribossomos, ele denomina-se agranular. A maioria das células não possui o reticulo liso bem desenvolvido. Isso pode ser bem observado com facilidade em células que produzem hormônios esteróides. Por esse motivo, essa organela é bem desenvolvida nas células nas glândulas sexuais, pois os testículos produzem os hormônios testosterona e os ovários progesterona e estrogênio.
É também o local de síntese de diversos lipídios presentes nas membranas celulares. Além dessas funções, auxilia no processo de desintoxicação de substancias nocivas.
Funções
Participa principalmente da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídios. Atua também na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos (substâncias anestésicas), desta forma o REL tem, como uma de suas funções, a desintoxicação do organismo. Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado e das gônadas.
É ai que entra a relação entre os peroxissomos...
Pois em nosso corpo principalmente nas células do fígado existe uma grande capacidade de transformação de diversas substâncias tóxicas ou de difícil eliminação em compostos facilmente elimináveis. Esse efeito desintoxicante se deve a reação de diversas enzimas presentes nas membranas do reticulo liso, as quais metabolizam os compostos tóxicos; e também aos peroxissomos. Pois ambos são desitoxicantes celulares.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009

COMPLEXO DE GOLGI E RESPOSTA IMUNE Alunos: Matheus Almenra, Julio e Lucas Barraqui
http://www.youtube.com/watch?v=O89c9Dw-orA
Resposta imune
Nomes alternativos:
Imunidade adquirida (de adaptação), imunidade celular, imunidade humoral, imunidade, resposta inflamatória, imunidade inata .
Informações:
DEFINIÇÃO:
A resposta imune é o modo como o corpo se defende dos microrganismos, células cancerosas e outras substâncias potencialmente prejudiciais.
O SISTEMA IMUNE
O sistema imune protege o corpo contra substâncias potencialmente prejudiciais. Os antígenos são moléculas grandes (habitualmente proteínas) na superfície das células, vírus, fungos, bactérias, e outras substâncias, como toxinas, substâncias químicas, drogas e partículas estranhas (como lascas). O sistema imune identifica e destrói as substâncias que contêm antígenos. Mesmo as células do corpo têm proteínas que são antígenos (entre os quais se inclui o grupo dos chamadas antígenos HLA). O sistema imune aprende a reconhecer esses antígenos como "normais" e próprios e habitualmente não reage contra eles.
IMUNIDADE INATA E INFLAMAÇÃO
A imunidade inata consiste em barreiras que impedem que materiais nocivos penetrem no corpo. Algumas dessas barreiras são a pele, o ácido estomacal, o muco (remove os microrganismos e pequenas partículas), o reflexo da tosse e as enzimas encontradas nas lágrimas e gorduras da pele. Se um antígeno ultrapassar as barreiras externas, ele é atacado e destruído por outras partes do sistema imune. A imunidade inata também inclui o que torna as pessoas resistentes a muitas das doenças dos animais.
O sistema imune inclui certos tipos de glóbulos brancos, assim como substâncias químicas e proteínas do sangue .Algumas delas atacam diretamente as substâncias estranhas no corpo e outras atuam em conjunto, para auxiliar as células do sistema imune.
A resposta inflamatória (inflamação) faz parte da imunidade inata e ocorre, quando os tecidos são agredidos por bactérias, traumas, toxinas, calor ou qualquer outra causa. O tecido agredido libera substâncias químicas, como a histamina, a bradicinina, a serotonina, entre outras. Essas substâncias químicas promovem o extravasamento de líquido dos vasos sangüíneos para os tecidos, produzindo um inchaço localizado. Isso auxilia a isolar a substância estranha, impedindo-a de entrar em contato com os tecidos do corpo.
O sistema imune protege o organismo contra substâncias potencialmente nocivas. A resposta inflamatória (inflamação) é parte da imunidade congênita; ela ocorre quando os tecidos são lesionados por bactérias, traumas, toxinas, calor ou qualquer outra causa.
COMPLICAÇÕES:
Uma resposta imune eficiente protege contra muitas doenças e distúrbios. A resposta imune ineficiente permite o desenvolvimento de doenças. A resposta imune inadequada, inapropriada ou excessiva causa distúrbios do sistema imune.
http://www.youtube.com/watch?v=O89c9Dw-orA
domingo, 20 de setembro de 2009

Mudança de cor
Na última seção, vimos que a forma mais básica de camuflagem é a coloração que combina com o meio ambiente de um animal. Porém, o meio ambiente de um animal pode mudar de tempos em tempos. Muitos animais desenvolveram adaptações especiais que os permitem mudar sua coloração de acordo com a mudança em seu meio ambiente.
Uma das maiores mudanças no meio ambiente de um animal ocorre na troca de estações. Na primavera e verão, o habitat de um mamífero pode estar cheio de verde e marrom, enquanto no outono e inverno tudo pode ser coberto de neve. Enquanto a coloração marrom é perfeita para um meio ambiente amadeirado de verão, pode tornar o animal um alvo fácil contra um fundo branco. Muitos pássaros e mamíferos lidam com isto produzindo diferentes cores de pêlo ou pena dependendo da época do ano. Na maioria dos casos, tanto a mudança da luz do dia ou a mudança na temperatura desencadeiam uma reação hormonal no animal, o que causa a produção de diferentes biocromos.
Reproduzido com a permissão do Ministro do Trabalho Público e Serviços Governamentais do Canadá, 2001
Como mudam as estações, a raposa do Ártico muda a cor de sua pelagem. Na primavera e verão, ela tem uma pelagem escura, para combinar com a terra marrom em seu meio ambiente. No outono e inverno, ela vale-se de pêlos brancos, para combinar com a neve do meio ambiente.
Penas e pêlos em animais são como cabelos e unhas dos humanos - são, na verdade, tecido morto. Estão presos ao animal, mas como não estão vivos, o animal não pode fazer nada para alterar sua composição. Conseqüentemente, um pássaro ou um mamífero tem que produzir uma pelagem ou penas completamente novas para mudar de cor. Em muitos répteis, anfíbios e peixes, por outro lado, a coloração é determinada por biocromos em células vivas. Os biocromos podem estar em células na superfície da pele ou em células em níveis mais profundos. Estas células em níveis mais profundos são chamadas de cromatóforos.
Alguns animais, assim como várias espécies de cartilagens de sépias (molusco da classe celafopoda - a mesma de lulas e polvos), podem manipular seus cromatóforos para a troca total da cor de sua pele. Estes animais possuem uma coleção de cromatóforos e cada um deles contém um pigmento singular. Um cromatóforo simples pode estar envolto por um músculo que pode contrair ou expandir. Quando o músculo da sépia se constringe, todos os pigmentos são empurrados para a parte superior do cromatóforo. No topo, a célula fica achatada dentro de um disco largo. Quando o músculo relaxa, a célula retorna ao seu formato natural de um pequeno pingo. Este pingo é muito difícil de ser visto porque a parte larga do disco constringe a célula. Constringindo os cromatóforos com um determinado pigmento e relaxando todos os outros com outros pigmentos, o animal pode trocar toda a cor do seu corpo.
Sépias, com essa habilidade, pode gerar uma ampla gama de cores e muitos desenhos interessantes. Por perceber a cor de um fundo e constringindo certa combinação de cromatóforos, o animal pode misturar-se a todos os tipos de meio ambiente. As sépias também podem usar esta habilidade para comunicarem-se. O camaleão, por exemplo, altera a coloração de sua pele usando um mecanismo similar, mas não para se camuflar. Camaleões tendem a trocar a cor de sua pele quando o humor deles muda, não quando se movem para meio ambientes diferentes.
Na verdade, algumas espécies de animais trocam os pigmentos que existem em sua pele. Nudibranches (uma pequena criatura marinha) troca sua coloração por alterar sua dieta. Quando um nudibranche alimenta-se de um tipo específico de coral, seu corpo deposita os pigmentos deste coral na pele e extensões externas do intestino. Os pigmentos aparecem, e o animal torna-se da mesma cor que o coral. Como o coral não é só a comida da criatura, é também seu habitat, a coloração é a camuflagem perfeita. Quando a criatura se move para um coral de cores diferentes as do anterior, seu corpo troca de cor com a nova fonte de comida. Similarmente, algumas espécies de parasitas, assumem a cor de seu hospedeiro, que também é a sua casa.
Muitas espécies de peixe gradualmente produzem diferentes pigmentos sem mudar sua dieta. Isto funciona mais ou menos como troca de pelagem sazonal em mamíferos e pássaros. Quando o peixe troca de meio ambiente, ele recebe sinais visuais de um novo modelo de ambiente. Baseado no seu estímulo, estas espécies começam a liberar hormônios que mudam a maneira de seu corpo produzir pigmentos. Com o tempo, a coloração dos peixes muda para combinar com seu novo meio ambiente.
Citoesqueleto é formado por proteínas filamentosas ou tubulares que são os filamentos intermediários, filamentos de actina e os microtubulos e pelas proteínas motoras: dineína, miosina e cinesina. É composto por proteínas bastante estáveis que são responsáveis por manter a forma da célula e as junções celulares,e auxiliam nos movimentos celulares.
Microtúbulos
Os microtúbulos são os mais espessos, os mais grossos. São formados por proteínas , as tubulinas, que por sua vez se dividem em α (alfa) e β (beta), e em duas subunidades, então quando duas dessas subunidades se ligam formam uma tubulina. E quando varias tubulinas se ligam, a parte alfa de uma com a parte beta da outra, formam protofilamentos, e treze desses protofilamentos unidos, formam um microtúbulo. Os microtubulos nascem apartir dos centrossoma.No núcleo estende por todo o citoplasma até chegar a Membrana Plasmática. São responsáveis pelo movimento celular, movimento de partículas na superfície da célula e pelo movimento intracelular. Formam a base de cílios e flagelos. São responsáveis também pelo movimento dos cromossomos na divisão celular e por manter a forma da célula. A principal função é atuar como uma espécie de um "andaime" celular!
Filamentos de actina
Filamentos de actina são mais finos porque possuem apenas dois profilamentos de proteína actina. Esses dois pro filamentos se entrelaçam, formando um filamento. São constituidos de monômeros globulares (actina G)que se polimerizam para formar filamentos (actina F)EX: Microvilosidades Constituem os microvilos, os estereocilios e as miofibrilas.
Filamentos intermediários
Os filamentos intermediários recebem esse nome porque seu diâmetro (10nm) está entre o dos filamentos finos de actina e o dos filamentos grossos de miosina das células musculares lisas, onde foram identificados pela primeira vez, e também porque eles não podem aumentar ou diminuir de tamanho, quando se formam adquirem um tamanho e é desse tamanho que permanecerão. Ao contrario do microtúbulos e dos filamentos de actina, que quando necessário é aumentam e diminuem seu tamanho. Tem como função: Ancorar as estruturas celulares e formar as junções e oclusão
Proteínas motoras
As proteínas motoras se dividem em tres grupos: as cinesinas e dineínas e as miosinas.
As cinesinas e dineínas se diferem em apenas um ponto, a direção em que se locomovem. Más têm a mesma forma e função, que é de transportar estruturas de um lugar da célula para outro. Elas não formam filamentos, ou seja, trabalham sempre sozinhas e sobre os microtúbulos, ou seja, elas interagem quimicamente com os microtúbulos, de forma que gastam atp’s para se locomover. Já as miosinas formam pequenos filamentos mas também dependem de outros para trabalhar, no caso os filamentos de actina. A miosina utiliza, assim como as dineínas e as cinesinas, esse outro filamento como um trem utiliza os trilhos para se mover, interagindo com ele