sábado, 26 de setembro de 2009

Peroxissomos e REL por Otavio Menegotto ; Thaisa Giachini e Sabrina Alcará




O REL se localiza no item 8.

Organelas citoplasmáticas: a célula eucariótica é dividida em diversos compartimentos funcionais envolvidos por membrana, com exceção dos ribossomos e dos centríolos. Cada compartimento é uma organela que possui funções específicas para a manutenção da atividade celular.

Peroxissomo: é um organito ou organela esférica, envolvida por uma membrana vesicular, presente no citoplasma, sobretudo em células animais. É a organela responsável pelo armazenamento das enzimas diretamente relacionadas com o metabolismo do peróxido de hidrogênio, substância altamente tóxica para a célula. No metabolismo celular encontra-se o peróxido de hidrogênio (H2O2) (a água oxigenada, substância potencialmente tóxica ao organismo por ser uma fonte de radicais livres). Nela está presente uma típica enzima chamada catalase que reparte o peróxido de Hidrogênio em água, H2O e oxigênio, O2 molecular.

Esta organela tem uma grande importância visto que tem a capacidade de degradar compostos tóxicos para a célula transformando-os em compostos menos tóxicos. Os produtos que vão ser degradados são marcados pela pex5 que os leva até ao peroxissomo onde atuam sobre ele as catalases e as oxidases que são enzimas que catalisam a sua transformação em peróxido de hidrogênio.

Funções

De uma forma geral, os peroxissomas participam na oxidação de substratos em presença de oxigênio molecular e, em seguida, realizam a decomposição do peróxido de hidrogênio, proveniente daquelas oxidações. Esta competência bioquímica dos peroxissomas é utilizada por diferentes tipos celulares com diversos objetivos. Nas células vegetais, os peroxissomas participam na fotorespiração e, entre outras funções, promovem a conversão de lipídios em glucídios, quando da germinação de sementes de oleaginosas (neste caso, designam-se por glioxissomas). Esta operação inclui a beta-oxidação dos ácidos gordos, que se realiza igualmente no fígado, no rim e em outros órgãos de mamíferos. Nos animais, os peroxissomas intervêm ainda em numerosos outros segmentos catabólicos (catabolismo das purinas, oxidação do etanol, etc.) e anabólicos (síntese de ácidos biliares, síntese de colesterol).

Retículo endoplasmático agranular ou liso: pelo fato de não apresentar ribossomos, ele denomina-se agranular. A maioria das células não possui o reticulo liso bem desenvolvido. Isso pode ser bem observado com facilidade em células que produzem hormônios esteróides. Por esse motivo, essa organela é bem desenvolvida nas células nas glândulas sexuais, pois os testículos produzem os hormônios testosterona e os ovários progesterona e estrogênio.

É também o local de síntese de diversos lipídios presentes nas membranas celulares. Além dessas funções, auxilia no processo de desintoxicação de substancias nocivas.


Funções

Participa principalmente da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídios. Atua também na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos (substâncias anestésicas), desta forma o REL tem, como uma de suas funções, a desintoxicação do organismo. Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado e das gônadas.

É ai que entra a relação entre os peroxissomos...

Pois em nosso corpo principalmente nas células do fígado existe uma grande capacidade de transformação de diversas substâncias tóxicas ou de difícil eliminação em compostos facilmente elimináveis. Esse efeito desintoxicante se deve a reação de diversas enzimas presentes nas membranas do reticulo liso, as quais metabolizam os compostos tóxicos; e também aos peroxissomos. Pois ambos são desitoxicantes celulares.

Conseqüentemente, se uma pessoa ingere constantemente substâncias, como álcool, e drogas. Ocorre o aumento do retículo endoplasmático liso nas células do fígado. Isso pode explicar a redução do efeito de certas substâncias no organismo, após o uso continuo. Com o passar do tempo, existe a necessidade de doses cada vez maiores para provocar o mesmo efeito no organismo.

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